Ultimamente tem-se vindo a formar uma resolução no meu interior:
"Os problemas ambientais da terra são causados pela existência de plebe em excesso por quilómetro quadrado"
Pode parecer um pouco exagerado dizer isto mas se têm dúvidas vejam,
a poluição advém dos automóveis, das fábricas, do consumo, da destruição.
Digam-me agora quem é que tem como principal hobbie passear de carro fá-lo viajando em carros podres com gasolinas impuras?
Quem é que precisa que as fábricas estejam abertas para ter postos de trabalho? É que se a plebe fosse reduzida, só era necessário um número muito inferior de fábricas?
Quem é precisa de consumir e experimentar tudo em exagero para se libertar das frustrações diárias?
Quem é que não tem limites e não sabe controlar os seus impulsos em público?
Meus amigos, só se afiguram duas soluções:
Uma é encontrar um outro planeta habitável e dividir a plebe entre os dois(parece complicado..........)
Outra é apagar da face do planeta uma certa percentagem destes nossos amigos( e não se enganem, eu concordo com o Leite quando ele diz que a plebe é fundamental para o equilibrio do planeta, mas só no número estritamente necessário)
O que fazer?O futuro da vida na terra depende desta decisão.....................
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
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8 comentários:
É mete-los num barco e afogá-los
Meus caros amigos,
Gostava de saber o que é que vocês consideram que é a “plebe”. Estamos a falar da clara divisão de classes existentes na Roma Antiga (patrícios – plebe – escravos)? Falamos de uma enorme subjectividade tendo como ponto de partida o convencimento do estatuto social que cada um ocupa? A plebe, segundo vocês, está relacionada com o estatuto social? Cada um pode ter a sua resposta, mas eu gostaria que me respondessem: o que é que cada um e vocês entende por plebe?
Não posso deixar de fazer esta pergunta visto a vossa definição de plebe não ser muito elucidativa: “Ser plebe é, simplesmente, ser vulgar, imbecil, comum, escravo, fraco, irritante, mal-educado, deselegante, rude,bruto, cocozinho, fora de moda, esquelético, piroso, porco, parolo, marrão, mau desportista, mentalmente aliviado, imoral, a favor do boné, remunerado injustamente, taxista, constructor civil, domingueiro, soburnável,cigano, asiático, ingénuo, corruptivel, pouco profissional, parado cerebral, árbitro, jogador ou dirigente de futebol, sovina..................................”
Um abraço!
Caro amigo Afonso Cabral é um prazer ter um comentário seu no nosso blog.
Tenho-lhe a dizer que, como já dissemos, por plebe entende-mos um forma de estar e agir na sociedade que consideramos errada e possivelmente negativa para o planeta, a sociedade e os outros cidadãos.
Essa forma de estar caracteriza-se por todas as situações que temos vindo a descrever ao longo dos textos introduzidos e por todas as situações sejam desajustadas e embaraçosas em relação aos padrões de sociedade que nós achamos ser correctos.
De certo modo, o estatuto social está relacionado com a questão, visto a plebe ser muitas vezes identificada e repudiada pela sociedade não plebeia. Contudo, uma atitude plebeia pode ser exercida por qualquer um, independentemente do seu estatuto social.
Um abraço e obrigado pelo comentário
Nuno,
Desde quando é não me tratas por tu, meu palhaço?! Serei eu um ser superior que requer um respeito especial e repentino por parte de uma pessoa que conheço há muito...? Enfim!:)
A tua resposta foi bem dada, mas pouco esclarecedora. Volto a repetir: a definição que deram é tudo e é nada, não satisfaz.
É a plebe tal qual a vês inferior e por isso um alvo a abater? Há realmente seres humanos cujas vidas vale mais do que a doutros? É o valor da vida relativo?
Deixo-te uma citação de Mao Tsé-Tung, grande ditador responsável por 70 milhões de mortes: «Todo o homem tem de morrer um dia, mas nem todas as mortes têm a mesma significação. Sema Tsien, um escritor da China antiga, dizia: "É verdade que os homens são mortais; mas a morte de uns tem mais peso (...), enquanto que a morte de outros pesa menos."» (Directamente do livro Citações do Presidente Mao Tsé-Tung; XVII. Servir o povo; pag. 189; Edições em línguas estrangeiras Pequim, 1967)
Concordarás tu com Mao? A morte de um ser humano da “plebe” vale menos do que a morte de um ser humano que não pertence à “plebe”? Pareces concordar quando dizes “apagar da face do planeta uma certa percentagem destes nossos amigos”. ´
Concordarás com Hitler, que tão bem seguiu a teoria de “apagar da face do planeta” os que considerava indesejáveis, os que (segundo ele) prejudicavam o normal andamento da sociedade?
Penso que não, não concordas com certeza!
Não sei é como é que deixas que as tuas palavras atraiçoem a tua mente, se é que estou certo – e espero sinceramente estar.
Como Hitler e Mao há outros, por exemplo o nosso amigo Fidel que acha(va) ser necessário acabar com os contra-revolucionários. Por contra-revolucionários, entenda-se aqueles que não seguiam a sua perspectiva do que era melhor para a sociedade.
Do comunismo ao nacional-socialismo, há muito por onde escolher! Todos acabaram com um considerável percentagem de mortos!
Consideras que a tal percentagem de plebeus a abater são só danos colaterais?
Bem…
Um grande abraço, amigo!
Afonso,
antes de mais perdoa-me o uso da segunda pessoa do plural, foi totalmente desapropriado.
Relativamente ao teu comentário, tenho-te que pedir que perdoes a dureza e agressividade que pus em alguns dos meus textos mas a ideia é exactamente fazer as pessoas ver que há uma percentagem da nossa população que constantemente faz a sociedade regredir e caminhar para uma situação de rotura.
Ao escrever “apagar da face do planeta uma certa percentagem destes nossos amigos”, evidentemente falava em sentido figurado. Todas as pessoas têm o direito á vida em quase todas as situações.Eu apenas procurava dizer que é fundamental agir, controlá-los, instrui-los, pois legal e socialmente eles têm o mesmo peso que nós (um voto). Decerto tens acompanhado os desenvolvimentos da questão do aborto e tens visto as barbaridades que são ditas como argumentos.
Contudo, concordo com Mao Tsé-Tung quando este diz que há mortes com mais peso que outras. O que uma pessoa faz na terra, de bem ou de mal, determina isso.
Mao,Hitler ou Fidel foram homens que radicalizaram e extremaram estas situações de uma forma absurda. A tirania nunca foi a melhor forma de resolver conflitos de ideias e interesses....... por favor não me interpretes nem compares com eles. Eu apenas penso que algo deve ser feito antes que seja tarde de mais..........
Maior abraço
Nuno,
É lógico que nunca pensaria em comparar-te a Hitler, Mao ou Fidel! Apenas queria espicaçar um pouco, uma vez que não conseguia relacionar as tuas palavras com os teus actos.
Compreendo também o que querem dizer por “plebe” (embora ache que esta não é a designação mais correcta...), mas não penso que a terra esteja ameaçada pelas pessoas que têm características plebianas. Essas pessoas não se destacam, não têm influência, não serão lembradas, nunca farão algo pelos outros, pela sociedade. Estão, portanto votados ao esquecimento dos mortos. Nem sequer têm capacidade de incomodar, embora possam impressionar. No entanto, há que pensar que muitas pessoas blebianas não tiveram sequer a oportunidade de., nascem, vivem e morrem num ciclo de incultura, de falta de educação e de valores do qual é muito difícil sair. Urge então ajudar e ter compreensão pelos tais monstrengos que na noite de breu se ergueram a voar e que disseram: anda cá se és homem! (Já agora, o texto do António está muito bom, dentro do seu estilo, claro está!)
O que escandaliza, isso sim, são aqueles que têm muito mais obrigações e que ficam aquém, aqueles que muito podem ajudar e que não ajudam, aqueles a quem muito foi dado e que pouco fizeram. Esses sim, escandalizam e revoltam.
Os da “plebe”, enfim…
Já agora, deixo aqui uma pista de reflexão: no concurso dos grandes portugueses, nomes como Hélio Pestana, Herman José, Ricardo Araújo Pereira, Vítor Baía e Ruy de Carvalho foram votados para os 100 melhores de Portual. Que dizes a isto? Serão os da “plebe” a exercer a sua única influência possível, a do voto via SMS nos seus ídolos televisivos?
Abraço!
Afonso,
muito obrigado pelos comentários e pela sugestão.
Abraço
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